segunda-feira, 10 de outubro de 2011


Esse é um mau de muitas mulheres, amam mais seus parceiros do que a si mesmas...
Esse texto da uns toques, que ajudam orientar um pouco as mulheres que, consciente ou inconscientemente, acabam amando demais.
- A mulher começa a perder um homem quando dá a ele a certeza do seu amor. Deixá-lo sempre na dúvida é uma das regras que a gente só aprende vivendo.
- A melhor estratégia para conquistar um homem é aparentar desinteresse
- fingir não custa nada. Saiba viver sem um homem e saberá conquistar um. Saiba viver sem aquele homem e você terá as chances de conquistá-lo aumentadas.
- É ele que tem de amá-la mais. Pare de dar em cima de um homem quando perceber que ele não a quer, não quer vê-la, não está a fim, está sendo educado. Tenha senso de realidade, manque-se e siga adiante. Ainda não é esse seu homem.
- Para que um relacionamento seja satisfatório é preciso que seja bom desde o início, com os valores e os desejos de cada um respeitados e as necessidades preenchidas. Logo no início, e ao longo do relacionamento, com bom senso, serenidade e firmeza, faça suas exigências, defina suas necessidades, diga o que quer, o que precisa, o que aceita.
- A mulher que faz tudo que o homem quer fica antecipando o que ele pode estar desejando e vive a correr para satisfazê-lo, também está mexendo todos os ingredientes para ser deixada. O homem precisa sentir que a mulher tem uma personalidade formada, que sabe o que quer, que tem seu tempo ocupado para o seu próprio crescimento pessoal. Faça tudo para não deixar que um homem seja o seu centro de atenções. Para que ele não seja o centro da sua própria vida e aquilo que há de mais importante no seu mundo particular.
- Prometer não é decidir. É deixar como está!
- Quando um homem sente que é essencial, fundamental para a mulher, ele começa a perder o interesse por ela. O que move um homem em um relacionamento é a necessidade de conquistar, o medo de perder e a insegurança de ainda não ter o amor da mulher desejada.
- Aprenda a se relacionar sem expectativas exageradas, compartilhe o amor sem cobranças, não faça planos para os dois sem a participação dele.
- Ser só é a referência de sobrevivência de todo ser humano. Para viver a dois, é preciso antes de tudo, saber ser só e saber viver sozinho.
- O amor, obsessivo e controlador, adoece a mulher fazendo-a viver em estado constante de ansiedade.
- Você encontrará o amor outra vez quando aceitar desistir do homem que amou, quando sublimar a perda e a ausência.
Acredite, se você deu o melhor de si - o seu amor - e mesmo assim ele a deixou, abandonando-a, então ainda não era esse. Renuncie a ele também.
- Abrir mão do que não queremos ou daquilo de que não necessitamos é bem mais fácil. O mais difícil é aceitar perder aquilo que mais queremos ou de que mais necessitamos e as pessoas que mais amamos.
- Se já deu todo o seu amor e sente que está faltando alguma coisa para que ele a ame - então não é você - como é, com o seu jeito de ser, a mulher que vai preenchê-lo. Se falta algo fundamental para que seja amada por esse homem, então não é a você que ele procura e vai amar. A culpa não é sua se não tem o que ele quer, pois você é uma mulher inteira e completa.- O amor tem de ser leal, tem de se fortalecer na confiança e resultar na liberdade de ação, no movimento de poder ir e vir, nas escolhas de cada um.
- É triste, mas a mulher, quando ama demais, dá tudo ao homem, inclusive a si mesma.
- É na busca de uma relação honesta com um homem, desprovida de vaidade, disputa de poder e egoísmos que você poderá encontrar um amor autêntico e sincero. É no conhecimento profundo de si mesma e do significado de estar no mundo que estará mais preparada para encontrar o amor que tanto precisa. É no amor pleno por si mesma, na aceitação completa de si, na dignidade como se coloca no mundo, reconhecendo-se importante para o Universo, que poderá encontrar a sua parcela de amor no coração de um homem.
- A partir de agora, ame um homem pelo que conhece dele, e não pelo seu potencial; pelas atitudes que tem com você, pelo amor que realmente recebe e não pelo amor que você fica sonhando que ele “tem” e quem sabe um dia vai lhe dar.
Quanto menos cobrança você fizer e quanto mais liberdade de movimento der ao seu parceiro, mais chances terá de experimentar momentos felizes com ele.
- A partir de hoje, submeta o amor que sentir por um homem à sua realidade, às suas necessidades e às circunstâncias da sua vida.
- E quando passar a não amar demais um homem poderá enxergar o mau humor, o amor ruim nas paixões avassaladoras, nas atrações fatais, nas paixões perigosas, no fogo intempestivo de envolvimentos que causam mal, no abismo profundo dos casos extraconjugais - tempestades que costumam destruir a nossa auto-estima, dignidade, crenças, sonhos, valores morais e trajetórias que poderiam ter sido mais promissoras.
E que ainda podem ser, é só começar. O final (começo) só precisa de um começo.- Mulheres que não entendem porque suas vidas não avançam e o amor não fica ainda não perceberam que precisam amar menos, mas como mais qualidade, dando amor e tendo certeza de que estão recebendo de volta.
- A partir de hoje, passe a procurar e a desejar intimamente uma forma diferente daquela pela qual você ansiava e sabia amar - queira um amor em que não precise amar tanto; em que não precise se esforçar tanto para agradar ao homem e mantê-lo conquistado.
- O tempo é o melhor filtro e nos protege, criando camadas protetoras, recompondo o nosso instinto de sobrevivência.
- Quando a mulher que ama demais muda o foco de atenção, a atitude e o modo como se coloca na relação, o número de parceiros diminui bastante. Em compensação, ela aprende a não perder tempo e a sair logo de relacionamentos errados; em compensação, os poucos relacionamentos que tiver, terão mais qualidade.
- Saiba que a sua vida anda conforme você decide e age. Ou não anda se você não decide e não age.
- Dê a ele liberdade de ir e vir, de sentir-se à vontade na sua presença e “morto” de saudade na sua ausência. O amor só traz o bem quando existe liberdade para que cada um tome as suas próprias decisões e escolha o caminho pelo qual pretende seguir - essa é uma decisão individual, um direito pessoal.
Quando sufocado, o amor torna-se pássaro invisível, que não se prende na cela.
"Hoje compreendo quando dizem que o amor não é tudo na vida. Ás vezes a gente atravessa uma relação inteira sozinha e nem percebe. Aí, chega uma hora em que abrir mão do outro se torna um ato de sobrevivência: é você ou ele".
Texto de Rejane Freitas
Baseado no livro "Pare de Amar Errado"

Ciúme: do comportamento fisiológico ao patológico
A mitologia grega tem belas histórias de amor e ciúmes. Uma delas é o romance ente o deus Eros e a mortal Psiquê, cuja beleza atraia admiradores e despertou o ciúme e a fúria de Afrodite, mão e Eros. Para se vingar, ela pediu ao filho que usasse suas flechas encantadas para fazer com que a bela se apaixonasse pela criatura mais feia do mundo. Eros partiu para a missão mas não a concretizou já que se feriu com sua própria flecha e se encantou pela jovem.
Psiquê, filha caçula do rei de Mileto, era a única solteira. Preocupado por não encontrar um pretendente para a moça, o pai consultou o oráculo de Apolo, por meio do qual o próprio Eros ordenou que ele a enviasse para o topo de uma montanha, onde seria desposada por uma serpente. A recomendação foi cumprida e Psique, abandonada ao sacrifício. Tomada por um sono profundo, despertou num castelo florido. Lá se entregou ao romance com Eros, que a visitava todas as noites, sempre no escuro e encapuzado. Inconformadas com a ausência de Psique, as irmãs resolveram procurá-la. Quando a encontraram em um local tão agradável, tendo todas as vontades realizadas por um deus misterioso, o ciúme e a inveja entraram em cena. Influenciada pelas irmãs e a despeito das advertências de Eros, Psiquê insistiu em descobrir a identidade do amado. Uma noite ela conseguiu se aproximar enquanto ele dormia. Deslumbrada com a beleza de Eros, ela deixou cair em seu ombro uma gota de óleo da lâmpada que carregava. Magoado e furioso, ele a castigou por ter desobedecido a seu pedido e a abandonou, apesar de todos os apelos desesperados de Psiquê. As últimas palavras do deus: “O amor não pode conviver com a suspeita”.
É possível entender o ciúme como uma manifestação do ser humano, tão normal quanto a raiva, o medo ou a inveja. Há, no entanto fatores a serem considerados: a origem do sentimento, sua intensidade e duração, a maneira como a pessoa que o sente reage, a importância que assume no cotidiano e interferências que provoca não apenas na vida do ciumento mas na daqueles que o cercam.
O filósofo francês Roland Barthes escreve: “Como ciumento sofro quatro vezes: porque me reprovo por sê-lo, porque temo que meu ciúme machuque o outro, porque me deixo dominar por uma banalidade; sofro por ser excluído, por ser agressivo, por ser louco e por ser comum”. O filósofo mostra a contradição e multiplicidade desse sentimento polimorfo tão presente no cotidiano.
Em diversas situações o indivíduo experimenta descontrole emocional: antigos fantasmas o assombram, levando-o a confundir situações atuais com traumas vividos ou imaginados.
Na psicanálise observamos o caso em que Freud descreve como transferência a situação em que viveu: recém saído da faculdade de medicina, ele conhece o doutor Breuer que apaixona-se por sua paciente Anna O (Bertha Pappenheim). Anna O também apaixona-se por Breuer. No entanto, a esposa de Breuer com ciúmes exige que Breuer pare de atendê-la, indicando o doutor Sigmund Freud, pelo qual a paciente apaixona-se novamente.
A síndrome de Otelo é descrita como a realização do homicídio pelo marido que suspeita da traição de sua mulher. Após cometer o assassinato, suicida-se. É provável que na sociedade em que vivemos as relações tornem-se mais tênues, por um lado, e mais sujeitas ao rebote do efeito social frustrador, por outro. Parece que o indivíduo da sociedade moderna transfere sua busca da realização de anseios de consumo e posse para o relacionamento, concretizando sua raiva e agressividade.
O ciúme é um sofrimento psíquico que anuncia quando a situação passa a causar mal-estar intenso, repetindo-se de forma obsessiva (invasão de pensamentos) e compulsiva (perda do controle sobre suas ações), até comprometer aspectos da vida pessoal. Em algumas sociedades o ciúme é considerado uma “prova de amor”, não sendo possível amar alguém sem que junto venha o sentimento do ciúme. Há pessoas que tentam despertar o interesse do parceiro deixando-o enciumado. No Brasil há poucos estudos sobre o tema, mostrando a consideração do ciúme como um comportamento “normal”.
Estudos recentes nos Estados Unidos mostram que os indivíduos ciumentos possuem fragilidade emocional e extrema insegurança do cônjuge. O perfil do ciumento, verificado por questionários num estudo recente, mostra que são pessoas que duvidam da sua própria capacidade de atrair interessados e de iniciar relacionamentos, tem dificuldades de acreditar que podem manter uma relação estável. A baixa auto-estima não só o leva a acreditar que pode ser traído pelo amado como também o faz esperar constantemente por isso. Outro componente verificado é o tormento da imaginação obscessiva. As pessoas constroem fantasias paranóides, sentindo-se ameaçada pela perda e pela humilhação.
É muito difícil para o profissional estabelecer um limite entre o sentimento fisiológico (normal) e o patológico. A literatura define o ciúme normal como um sentimento transitório, apresentado em momentos específicos, baseado em fatos concretos dentro de um contexto envolvendo um relacionamento amoroso. Já as manifestações patológicas aparecem como preocupações excessivas e infundadas, não necessariamente num contexto de relação amorosa e caracteriza-se com sintomas de quadros como transtornos de personalidade, alcoolismo, depressão e obsessão.
Pessoas com amor patológico também costumam sofrer de ciúmes devido ao intenso e contínuo medo da perda do parceiro. O amor patológico é predominante em mulheres e se caracteriza pela excessiva desconfiança e possessividade, mas seus questionamentos sobre fidelidade são geralmente calçados em motivos mais plausíveis.
O ciúme patológico também inclui atitudes egoístas, impulsivas e violentas. O quadro motiva inúmeros casos de homicídios seguido de suicídio – “crimes passionais”. Os pensamentos do ciumento costumam ser similares aos daqueles com transtorno obsessivo compulsivo: são intrusivos, desagradáveis e incitam atitudes de verificação ou busca de reasseguramento.
Neurofisiologia da Emoção. Devido à dificuldade de estudar o ciúme por relatos dos pacientes, neurocientistas, psicólogos, neurologistas, tentaram medições fisiológicas para tal sentimento. Buss e colaboradores começaram medindo a atividade do sistema nervoso autônomo em situações imaginárias de infidelidade. A freqüência cardíaca e a sudorese de universitários mostraram-se aumentadas quando imaginavam suas parceiras tendo relações sexuais com outras pessoas. As mulheres mostraram-se mais perturbadas ao imaginar o parceiro apaixonado por outra mulher. No entanto, como os indivíduos estavam apenas imaginando uma traição, os testes não mostraram uma fidelidade científica já que poderiam apenas estar aferindo as respostas fisiológicas a outros sentimentos como medo ou ainda outros sentimentos cognitivos-emocionais. Os homens, por exemplo, exibiam o mesmo padrão de resposta quando imaginavam eles próprios tendo uma relação sexual com suas namoradas, o mesmo acontecendo com mulheres sexualmente ativas.

Aphrodite disarming Eros (A. Blocklandt - Prague, Narodni galerie v Praze)
 (fonte: http://www.sistemanervoso.com)


domingo, 9 de outubro de 2011


Como esquecer um amor??


Oh, coisa insuportável é esta maldita dor de cotovelo que sentimos quando levamos um chute de um grande amor, não é?
E foi pensando nos males destas situações que resolvi escrever esta matéria, para ajuda-la a nunca mais passar noites em claro, escutando estas porcarias de músicas românticas, chorando feito uma alucinada, pedindo para ele voltar:
"Volta astolfo,que desta vez eu me comporto!!!!" Arre! Que deprimente!!
Para começar, é bom jogar todas as fotografias fora - principalmente aquelas em que os dois estão na praia, fazendo carinha de apaixonados, dividindo o mesmo espetinho de camarão... Caso contrário, ao folhear o velho álbum de fotografias da família, vai acabar dando de cara com a foto do casal de pombinhos bem ali, entre as fotos do batizado e do seu tio bêbado, dentro do Fusca azul-calcinha, comemorando a Copa de 70.
Quando se sentir solitária e bater aquela saudade - sempre carregada com aquele tesãozinho que pinta na hora de dormir - antes de pegar o telefone e aceitar o convite que ele fez para darem um picote no banco de trás do caro, experimente bater uma punhetinha para ver como 80% da vontade desaparece.
E também some o desejo de se ferrar pela milésima vez, pois você sabe muito bem como é foda ir pra cama com ele, dar aquele picote com o coraçãozinho cheio de esperanças, e acabar tendo que engolir que nada mudou, porque ele não está preparado para nada sério, que só te quer para dar uma aliviada de vez em quando. Ops! Passou um filme na sua mente, foi?
E é muito importante tirar aquela aura de "maravilhoso" do carinha!
Mulher apaixonada é mulher iludida, então acabe de vez com estas ilusões. Ficar achando que ele é muito bom, o melhor homem do mundo e outras babaquices, só serve para mantê-la mais enfeitiçada e presa à ele.
Tem mais é que pensar nele sentado em uma privada, com um rôlo de papel higiênico nas mãos, fazendo aquela cara de sofrimento, com as veias da testa quase explodindo! Vamos lá, tente fazer isso para ver como ele deixa de ser um semideus, para se tornar um simples mortal, nem melhor e nem pior que os outros homens.
A maioria das pessoas continua apaixonada pelo o que a outra pessoa era, e não pelo o que ela se tornou!
Então dê uma boa olhada no seu morzão, perceba que ele não é mais aquele gatinho manhoso e atencioso do tempo em que se conheceram. Se reparar bem, verá que o que te prende a ele é o passado e não o presente. Não acredita? Então vamos fazer um teste para tirarmos a dúvida?
Pense neste seu grande amor, e me responda: Qual é primeira imagem que surge em sua mente? Aposto que é uma imagem bem antiga, do tempo em que achava que ele era o homem da sua vida. Continue pensando e vai chegar em um ponto em que as coisas começaram a ficar mais duras entre vocês. Neste ponto, você vai perceber uma angústia e, inconscientemente, vai se ver com vontade de esquecer e voltar a pensar apenas nos momentos bons. Viu como você gosta de se iludir?? E isso é natural, pois a paixão nos faz pensar no que o outro tem de bom e esquecer o lado ruim...E assim você pode continuar a idolatrá-lo, pois deseja isso!
Mas é tudo falso, acredite! Você ama um homem que há muito tempo deixou de existir na sua vida. Sim, se fosse este homem de agora que tivesse aparecido na sua vida, duvido que teria se apaixonado por ele.
Tire da cabeça toda idéia de se manter casta!
Você não precisa deixar de provar o sabor de outras frutas só porque uma caiu do pé e apodreceu. Além do mais, pode apostar que ele não vai deixar de dar umas bimbadinhas só porque você resolveu que nunca mais vai gemer debaixo de outro homem.
Pelo menos nos primeiros dias depois da separação evite usar coisas que fazem com que se lembre dele!
Se todas as vezes que olha para uma salada de pepinos você começa a chorar, lembrando dos momentos que viveu ao lado daquele "macho bem dotado", proíba sua mãe de comprar qualquer coisa que desperte esta sua nostalgia, como lingüiça, salsichão etc. Jogue no lixo todos os Cds da Alanis Morissete e da supra-sumo da depressão, Celine Dion, pois o que menos precisa é fundo musical para curtir fossa.
Também evite assistir filmes ultra-românticos, como Titanic, O Morro dos Ventos Uivantes , Ghost ou Sabrina! Troque por filmes do tipo"muito anabolisante e pouco cérebro" como Rambo, Exterminador do Futuro e toda a "grande obra" do Van Diesel, com direito a muita pancadaria e pouca conversa fiada!
E quando pintar aquela vontade de sair correndo atrás do morzão, parar na frente do prédio dele e começar a gritar "Duda, eu te amo!!!!"(oh, coisa deprimente, meu Deus!), ligue para sua melhor amiga e peça para te trancar no banheiro, e só abrir a porta quando passar a crise de abstinência amorosa. Claro, se armar barraco já é muita pobreza para aturar, fazer uma cena patética, implorando por amor, na frente da casa do benzão, já é coisa de quem precisa de umas boas palmadas na bunda.
Não freqüente os mesmos lugares que ele, e nem fique amiguinha da irmã ou da sua ex-futura-sogra.
Além de ser uma demonstração de falta de respeito próprio, pode acabar criando um clima muito pesado, fazendo com que ele (com todo direito) se sinta invadido em sua privacidade por uma chata que não consegue entender que acabou!! Sem contar que, só de pirraça, é bem capaz dele levar umas gatinhas para conhecer seu quarto, bem na hora que estiver chorando as pitangas nos ombros da ex-sogrona! E aí segura o coração, porque escutar a cama rangendo e saber que não é com você, é o que podemos chamar de sofrimento inútil!
Aprenda a usar o pensamento conflitante para afastar este homem de seu coração
Em vez de pensar: "Nossa, ninguém sabe como acariciar meus seios como o Ricardão", use um pensamento antagônico como "Só que aquela besta nunca foi capaz de encontrar meu clitóris!!"
Mas, se ele era bom de cama e nunca precisava de uma mãozinha nem na hora de achar o buraco, então mude para coisas mais pessoais como: 
"Ele era ótimo de cama, mas tava sempre com a cueca suja!!!
Nunca vá em cartomantes ou videntes depois do chute na bunda!
Este pessoal tem um faro impressionante para descobrir as fraquezas de mulheres abandonadas (e burras). Então, para ferrar de vez com a situação, você vai ouvir que "ele ainda te ama", que vão se casar e ter um monte de filhos.
No fim vai acabar saindo mais iludida do que entrou, cheia de esperanças inúteis, além de ter que fazer horas extras para pagar um "trabaio bom para amarrar homem"!
Depois não adianta ficar com vergonha de lembrar que foi capaz de ir a uma encruzilhada, bem no meio do cemitério, para jogar açúcar na cueca dele, fumar charuto e beber "Sidra Cereser"!
Aliás, fazer macumba pra prender macho é o último degrau na falta de vergonha na cara que uma mulher pode descer!!
(fonte: http://www.revistaandros.com.br/esquecer.html )

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O palhaço!

Contemos a história de Isadora:
 Isadora é daquelas meninas que gostava de se aventurar em territórios estrangeiros. Suas conquistas amorosas eram um tabuleiro de War, com todo o seu exército, em todos os continentes... "O mundo é pequeno pra caramba, tem alemão, italiano, italiana..." Quando ela não conhecia suas presas em território brasileiro, tinha o prazer de viajar e conquistar os bofes na sua origem. Coisa de menina phyna, chique... e uma gourmet do amor.

A fofa estava em Milano. O sucesso da sua beleza morena, e seu visual e "quê" de Gabriela, cravo e canela eram sucesso nas ruas. A Itália realmente é um desfile de moda de espécimes masculinos ao ar livre. Homens lindíssimos, e super bem vestidos. Visão esta que só te faz lembrar de Scarlet O'hara e dizer "Eu nunca mais passarei fome na vida!"
Milano é cinzenta, não tem o charme de Roma, mas tem o refinamento e a seriedade italiana. Isadora estava lá visitando uma amiga, e não era a primeira vez que estava lá. Na verdade, o quesito homens italianos não era novidade nenhuma pra ela.

Em uma boate famosa, ela conheceu Francesco. Italiano belissimo, engenheiro. Gentleman e com toda a lábia que só um italiano é capaz de ter. Os dois trocaram telefone. E ficaram de sair pra jantar no dia seguinte.
No dia seguinte, estavam os dois em um restaurante super requintado. Francesco era um expert em vinhos e apresentou todos os melhores que ele conhecia, o que ocasionou muitas garrafas sendo consumidas por apenas duas pessoas. E consequentemente, os dois ficaram completamente bêbados. E como o de bêbado não tem dono, foram dormir juntos e fazer sexo.

Francesco se orgulhava de ser um exímio amante italiano, um homem que considerava fazer amor com uma mulher um ritual divino. Mesmo bêbado, se preocupou em espalhar seu quarto de velas e criar um clima a meia luz. Ele dizia que Isadora era a rainha (regina) e a faria delirar, como nunca na sua vida.
Seu orgulho era ser um grande apreciador do sexo oral. Dizia fazer com maestria! Que aquilo era a melhor coisa...

Ok.. eles foram as vias de fato, e simplesmente Francesco gostava mto do esporte. Enfiou a cara lá e se fartou. Isadora ficou super feliz, pois teve uma série de orgasmos. E lá pelo terceiro, já pensava que tinha encontrado o homem da sua vida e teria que se mudar pra a Itália. Homem que perde tanto tempo fazendo um oral de qualidade numa mulher era coisa muito rara... Tdo estava perfeito, a meia luz... E Isadora queria beijar na boca aquele amante tão ardente... E foi direcionado a sua cabeça pra cima em cãmera lenta pra finalmente dar aquele beijo caliente e ir pra a segunda parte... Qdo ele deu cara a cara com ela para o grande beijo, Isadora repara que a cara do seu "amado" está toda suja... Ela por um segundo não sabia do q se tratava, mas logo se "ligou" que era dia 27, dia que ela menstruava...
Francesco estava com a cara coberta de sangue de chico e parecia um palhacinho... Isadora não sabia o que fazer: um misto de nojo, de vergonha... Disfarçou, não beijou... E infelizmente, teve que falar pro bofe, que ele estava todo sujo de menstruação... A surpresa foi, que o grande amante italiano tinha mto nojo de sangue. E mesmo sendo um exímio amante das mulheres, não aceitava ter nenhum tipo de relação com uma mulher menstruada. Ele lavou o rosto, tomou seu banho, se deitou ao lado de Isadora e dormiu.... Como ela sabia que iria ficar menstruada nos últimos 5 dias e já estava na hora dela ir voltar pro Brasil, nunca mais procurou o ragazzo!

Lição: 1 - Os bofes não têm dia certo pra chegar, mas a sua menstruação tem! 2 - Todo o bofe tem que saber q toda a mulher menstrua!

domingo, 2 de outubro de 2011

A traidora!

Mais uma da amiga espetacular, que acha que o anonimato é pra os fracos... Novamente, escrevendo em próprio punho.. (ou digitando em próprio dedo) as derrotas de 30 anos de existência... Pura ginga e malemolência no quesito xoxação:

"Bem, sempre tive essa carinha de "santa", pra não dizer o contrário. Levava a culpa por várias coisas que nunca nem sequer tinha pensado em fazer. Fato é que grande desse jeito, com a voz mais grossa, nunca fui poupada de muita coisa. E todos os coboclos sempre acharam que, na menor das oportunidades, eu ia tacar-lhes um belo par de chifres. E, I swear, nunca fiz. Mas meu esteriótipo nunca combinou com os mais perfeitos valores morais. Minhas amiguinhas pequenas e angelicais faziam de tudo, mas quem levava a fama era eu. Sempre!
Pois bem. Acabara de conhecer o matuto. Tinha espiríto aventureiro, andava de asa delta, gostava de viajar de Kombi (apesar de poder ir jatinho pra qualquer lugar). Ele já me conhecia um pouco e sabia que não gostava de shoppings e nem de fazer compras (até hoje sou assim). Acontece que naquele dia, eu tinha quase certeza que ia sair com ele e desloquei-me da minha em casa em Irajá para o shopping Tijuca - nunca tinha ido àquele shopping- . Fui só para comprar um roupa nova.Enfim já tinha comprado a roupa, estava saindo do shopping quando ele me liga.
-Alô?
-Onde você está, Fê?
-Estou saindo do Shopping.
-Você não gosta de shopping.
-Estou no shopping Tijuca.
-Mas você foi longe, hein?
Eis que nessa hora, passa uma banda do meu lado, tocando o maior samba. Não sei de onde e nem pra quê surgiu aquilo?
-Que samba é esse, Fernanda?
-Eu não sei! É uma banda que está passando aqui agora..
-Banda no shopping?
-Não.... mas eu já estava na rua.
- Você não falou que estava no shopping???
-Tava. Mas estava saindo...
-O samba não pára.. Tá bom aí, hein ?( E a banda tocava...Cidade Maravilhosa...)
-Então tá.. depois a gente se fala!!!
-Então tá!
- Beijos! 
Ele não me ligou mais......"

Conclusão da estória: Se o cara tem síndrome de corno, meta um chifre. Na dúvida, vc será xoxada por um motivo. "Um homem sem chifre é um animal indefeso..."
Siga o estilo "Paola Bracho" de ser!

Neta da velha Jacutinga no Rock in Rio

Tenho uma neta, chamada Edilásia. Filha de Deoclésia, minha filha com um estivador do Porto, que foi criada como filha legítima de um grande fazendeiro do Sul do Rio Grande do Sul (Sim, eu dei o golpe da barriga, este foi o terceiro em 1958!).

Apesar de não ter criado Deoclésia, e ela se envergonhar por ser uma grandissíssima filha da puta, criei grandes laços com minha neta, que tem a "jacutice" no seu DNA.
Edilásia hoje é uma mulher de 30 anos, que superou a vovó. Ela gosta mesmo do esporte. O seu último feito foi no Rock in Rio.

Ela foi no show do Stevie Wonder, e ficou orgulhosa ao saber que todos os rapazes que ela encontrou no show e eram héteros, ela no mínimo tinha feito sexo oral. Ela contabilizou uns 10.
Coisa bonita de se saber, num festival com proporção de 10 mil pessoas, de todo o Brasil e lugares do mundo.
Ela viu que no Rio de Janeiro não falta quase ninguém pra ela passar o rodo e que o trabalho dela foi gratificante, uma vez q todos vinham falar com ela, felizes e a abraçavam ternamente.
Não sei que outra característica física ela herdou de mim, só sei que com certeza, a boquinha de veludo ela puxou da vovó!

Parabéns, meu amor!

O engano

Depois de dias, tentando me recuperar da maratona que foi enfrentar o "Fuck in Rio", eis me aqui para usurpar a sua atenção.
Hoje conto a história de uma amiga, que não se preocupa nem um pouco em esconder sua identidade. Uma mulher com M maiúsculo, que reconhece a queda e não desanima. Ela mesma quem escreveu o seu testemunho, o primeiro de uma série:

"Imaginem a cena: Você conhece o gatinho na praia. O gatinho é gringo.Trocam a maior ideia. Você acha o carinha lindinho, bom papo e TUDIBOM!
Ele pede seu telefone, diz que vai te ligar.
Algumas semanas se passam e finalmente o telefone toca: O nome do caboclo pisca no visor do telefone. O coração vai na boca. Parece que tem um milhão de borboletas no estômago.
-Alô! Você atende.
-Fernanda? Diz ele.
-Sou eu mesma.  
-Ai, desculpa. Liguei para Fernanda errada."

Simples assim... Parafraseando nossa amiga: A vida não é só de vitórias: Derrota.com.

domingo, 25 de setembro de 2011

a derrota de Angélica



Meus caros amigos,

Nosso blog está começando a fazer sucesso, além das nossas 9 seguidoras, velha jacutinga divulgou ele em seu grupo de strip-bingo, que é um grupo onde se joga bingo e quem não acerta nada na cartela tira uma peça de roupa.

Foi também idéia da velha divulgar nossos emails para perguntas desesperadas, e foi por meio de um email que recebi esta bela história, que nos trará diversas reflexões sobra a sociedade, a vida e o caráter dos humanos, especialmente os homens.

Nossa amiga leitora contou esta derrota e pediu que não a identificássemos, pois o mundo é um ovo, e ela costuma dar pinta entre nossos amigos.

Chamaremos a digníssima, portanto, de Angélica.

Afinal, Angélica é um nome justo e digno para atenuar as merdas que alguém fez.

Nossa amiga Angelica, não se lembra muito bem da parte que antecede a esta história. Alguns chamam isto de amnésia alcoólica, eu tenho certeza que ela lembra, mas que não quer contar pois deve ser algo não muito bem socialmente aceito.

Então, a história começa meio que pelo final.

Angélica bebeu todas...

e como é uma menina angelicalmente inteligente, não dirigiu naquele dia, e seguiu a todos os conselhos de todas as pessoas:

- Vá de taxi!

mas Angélica não contava com o que lhe esperava...

Entrou no táxi quentinho e disse seu bairro: - Tijuca, bem perto da Usina, por favor

e como era longe, descansou tranquila, e cochilou.

Acordou, de súbito, com o motorista perguntando pra alguém:

- Tem certeza? Não tem nenhuma suíte?!

Angélica já acorda assustada,
o taxímetro marcando 54 reais e não os habituais 2o (da Lapa até a Tijuca) indicavam que tinham andado muito, olhou ao redor e reconheceu, Barra da Tijuca, e Angélica gritou:

-BARRA DA TIJUCA?
O QUE O SENHOR ESTÁ FAZENDO COMIGO, NA PORTA DE UM MOTEL NA BARRA DA TIJUCA?

O taxista agradeceu e foi saindo de ré do motel sem responder a Angélica

ela insistiu:

- O senhor não vai me responder, tá indo pra onde?

ele ironizou:

-Ah! Agora acordou? Eu fiquei perguntando pra senhora onde era na Tijuca, a senhora não acordava, eu subi o alto, e resolvi parar aqui em algum motel, pra deixar a senhora no carro e ir pro quarto dar uma dormidinha. Onde é mesmo que a senhora vai ficar?

Angélica explicou o trajeto, pagou os R$25 de costume, e nunca mais pegou táxi sem nome de companhia conhecida.

E nunca mais cochilou!

segue o vídeo da derrota da outra Angélica, a famosa...



nunca vi derrota animada


Isso aqui tá animadinho demais.

Após dias sem postar, pois fiquei deprimida com o chocante vídeo da velha jacutinga em seu aniversário de 90 anos, hoje retomo minhas atividades, esperando que nenhuma velha, usurpadora, ou pririguete venham me tirar do sério.

Adoro os dias chuvosos e nublados, pois combinam com meus olhos tristes, e em homenagem (que é uma palavra linda pois combina homem com menáge) a estes dias chuvosos que venho aqui rememorar minhas derrotas.

Dedico este post à minha amiga Heleninha Roitman, que sempre me compreendeu e partilhou de momentos incríveis comigo.

E, estava eu, expondo a figura no bate-papo do facebook, quando um bonitão veio puxar assunto, e comentei que estava assistindo à Vale Tudo.

E ele entrou num papo sanguinário de porradaria, MMA, UFC e siglas que não sabia definir pois eram todas em inglês, idioma que ele nem domina...

Não meu bem, é da novela que eu estava falando.

Ele mudou de assunto, tentando me contar de seus novos suplementos.

Minha conexão caiu...

Sem paciência pra trogloditas em uma noite chuvosa.

#derrota


antes de vir conversar comigo, faça o teste


on the rocks


Não sei porquê tanto papo de rock no rio.

Se a gente que é do povo, não tem essa grana toda pra assistir a Claudia Leite.

Isso sem falar nesses ném gringo cabeludo que eu nem sei quem são.

Bando de gente feia, que não toma banho, não passa um creme no cabelo.

Gente tatuada, cheia de pilce, nas orelha, no nariz...

Ouvi dizer que tem gente que coloca pilce até nos órgaos geniais, (que é o jeito chique de falar dos documentos).

Eu uso pilce só no imbiguinho, pra ficar sexy, pra ser devassa...

E como não gosto de rock, ontem fui pro meu local sagrado. O baile funk!

Coloquei meu vestido colado estilo Geisy, meu sutiã novo de silicone, e meu sapatinho com salto de cristal e fui poderosa reinar na via show.

Chegando lá, ja fomos tomando aquela tequila na fila pra dar uma esquentada.

O baile da furacão é um show à parte, e estava tudo bem quando, de repente, a minha colega Stephany disse ter perdido o sutiã, que ela comprou junto comigo.

Stephany ainda nem tinha pegado ninguém e não entendi como podia ter acontecido isso.

Continuamos dançando, na boa, daquele jeito, até o chão...

Foi então que senti meu saltinho cristal quebrar, pisando numa coisa pegajosa.

Quando olhei, lá estava ele, o sutiã Un Bra da minha colega, que arrebentou o meu saltinho de cristal.

Arranquei os sapatos, e continuei descendo até o chão.

Porque o que vem de baixo não me atinge.

Agora vou seguir este teste pra escolher um sutiã melhor



sábado, 24 de setembro de 2011

Hoje é dia de Rock, bebê!

Muitos de vocês sabem que ontem foi o primeiro dia de Rock (?) in Rio!
Foi um dia de muitas supresas (ou desgostos, dependendo do ponto de vista e do gosto de cada um!).

A cantora "desnecessaire" Claudia Leite, (versão loira, mais chata, menos talentosa e mais sem noção de Ivete Sangalo.) Abriu o evento com o "bordão derrota": "Vamos imaginar que estamos no carnaval de Salvador..."
Quem teve a idéia de jerico de escalar esta catiça pro Rock in Rio?
Imaginei que quem foi pro evento só pra vê-la, (Existe maluco pra tudo, até pra ser fã deste exú!) ficou super desapontado, pois no ingresso não rolou um abadazão sublimado com a cara dela e a logo do Rock in Rio com o seguinte slogan: "Rock in rio, tira o pé do chão!"
A desnecessária "blasfemou no pagode" e tentou cantar "Satisfaction, dos Stones"... Para total desgosto de Jagger e Richards...
Colocarei como sugestão pra os organizadores do evento, a opção de escalarem"Luis Caldas", se ele ainda estiver entre nós, na próxima edição. Ele sim é o Rei do Axé!

Como sempre a fechação da noite, foi toda trabalhada na bandeira do arco íris. A bee cacura, mas digna, Sir Elton John! A beesha, com sua classe adquirida na Inglaterra e digna do seu título nobre, fez a egípcia, mesmo depois que um sósia invadiu o palco e deixou uma oferenda pra ele no piano... Prosseguiu o show linda..."Good bye, England's rose..."

Mas não quero falar do figurino uó de Rihanna. Nem se Kate Perry fez a micareteira e tascou um beijo num cafuçú.. Eu nem vi estas imundices...

Pra mim, quem ganhou a noite foi Christiane Torloni . Ela sim tem o espírito Rock in Roll. Totalmente colocada, deu entrevista, sem mais aquela.. Meus parabéns, Torloni, hoje de verdade, sou ainda mais sua fã! Vejam se isto não é Rock in Roll?

Torloni, te espero dia 29 pra nos colocarmos juntas no setor VIP. Vamos curtir o velho Stevie Wonder, todas trabalhadas no espumante e em tudo que é etílico, oferecido no Setor VIP! Dia 29 também é dia de Rock, bebê!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A derrota de Ana Carolina

Ana Carolina é uma das típicas mulheres modernas. Tem seu dinheiro, seu carro, sua independência psicológica e emocional, acompanhada da beleza dos 20 e da maturidade dos 30. É daquelas mulheres que sempre se bastaram sozinha e na companhia das amigas...Viagens, biritas, noites loucas... Esta era a rotina de Carol.
Carol tinha uma amiga inseparável. Aquela que ligava todos os dias, toda a hora e dividia confidências, sua comparsa número 1 pra boemia. As duas juntas não formavam uma dupla somente, mas sim uma quadrilha.

Só que como acontece com toda a mulher, mais cedo ou mais tarde, Carol se apaixonou. E resolveu namorar. Tudo se encaixou, pois Janaína, sua melhor amiga, também estava namorando. E sem querer, as duas seguiram a teoria: "Namorado é igual a Nextel, só vale a pena ter se a amiga também tem...".

As duas além de amigas e companheiras, sofriam uma espécie de simbiose astral. O que acontecia com uma, acontecia com a outra, ou no mesmo tempo ou em seguida. Chegava a ser infernal as coincidências. Mas os relacionamentos acalmaram os ânimos boêmios das duas, até a página 5.

Carol e Janaína arrumaram namorados com o mesmo perfil psicológico: meninos. Rapazes que juravam que estavam prontos pra um relacionamento com mulheres independentes, mas na verdade, eram dois integrantes do RBD. Cada um do seu modo. E as duas driblavam os ciúmes, as cobranças dos dois, a truculência, a infantilidade... mas não deixavam as ligações diárias e nem o chopp semanal sozinhas de lado.
Por mais que eles reclamassem. Batessem perna, ligassem toda a hora. O relacionamento delas era inabalável. Uma desabafava com a outra: "Tá foda!" "Ele é um crianção!" "Como gostar de uma criatura destas?" "Até quando eu vou tolerar?"...

Janaína chegou a se juntar com Aroldo, o seu parceiro truculento, que ela importou de uma noite de pegação de uma viagem a trabalho fora do Rio. É claro que não deu certo! Aroldo era do tipo Neanderthal, homem de muita carcaça e de pouco tato. Com teorias machistas na ponta da língua.
Sempre tinha briga, quando Jana estava com gosto de cerveja na boca, quando ele chegava no trabalho... E ficava mais puto ainda, quando a explicação era: "Fui beber com a Carol". A resposta sempre era a mesma: "Olha, mulher minha não fica sentada em boteco sozinha bebendo com amiga não... Eu não gosto. Não vou te beijar hoje..." Era a ladainha semanal que Jana escutava e que entrava por um ouvido e saía pelo outro.

Gabriel, namorado de Carol era estilo "filhinho de papai". Era mandão, cheio de vontades, fazia beiçinho, teimava... Fazia das mensagens SMS uma espécie de GPS, um localizador de onde Carol estava, com quem e o que estava fazendo.  Fazia tipo, mas não gostava e não entendia as frequentes saídas das duas amigas. Ele achava que existia algo por trás. Que Carol o traía e ela era uma espécie de álibi. Não tinha o porquê estas meninas terem tanto assunto, segundo os pensamentos dele... Volta e meia, o homem GPS dava incertas nos bares onde elas estavam. Certo dia, disse estar na rua de Jana e queria buscar Carol, que disse que estava lá, mas estava em um boteco... Foram momentos de tensão! Gabriel era um mala inseguro e com síndrome de corno, não muito diferente de Aroldo.

Os dois eram tão idiotas, que se davam bem, mas em um churrasco, eram incapazes de juntos conseguirem acender uma churrasqueira. Eram as duas que faziam. Faltava muita iniciativa e "tutano" naqueles dois adolescentes, quase balzaquianos.Mas não faltava assunto sobre playstation e guitar hero!

Como o esperado, os relacionamentos das duas acabaram na mesma época, depois de 2 anos de tolerância de ambas.
Gabriel terminou o relacionamento, jurando que estava sendo chifrado, pois Carol disse que estava com Jana e Jana estava online no Facebook. Qual é o idiota que vai acreditar no bate papo do Facebook, que vive dando bug? Biel é um idiotinha da Estrela de marca maior! Conhecendo Jana quem pode acreditar que ela é o tipo de pessoa que desliga o computador quando sai. Jana é a criatura mais louca e enrolada, que vive com a cabeça na lua...mas não.. O Facebook documentava a traição e isto se fez verdade pra Biel, que deve ter contado pra mamãe e chorado muito no colo dela, a bolada nas costas.

Pois é... Aroldo não aguentava mais ser um homem das cavernas manipulado e dependente emocionalmente de Jana, uma mulher de muito sorriso, mas um gênio do cão. Uma mulher tempestade, que quando se enfezava, virava um negão de dois metros e o fazia cagar de medo com a truculência que ela era capaz de adquirir, defendendo as suas opiniões... O negão se borrava de medo, ele era um marionete. Então, meteu o pé. Também fazendo biquinho e chorando. Saiu "sem carinho, sem coberta, num tapete atrás da porta..."

Foi duro enfrentar a separação pra a dupla, mas elas tinham uma o apoio da outra: Voltaram a sair, passavam o final de semana juntas. Várias horas ao telefone, enfim.. Depois de um tempo a vida voltou ao normal: independência, felicidade, auto estima e serelepice...Os velhos tempos voltaram. A vida de baby siter era coisa do passado.

Só que nesta estória existe uma terceira amiga, elemento chave para todo este fuzuê: Ana Célia.
Ana Célia era uma mulher independente, maluca, mas pé no altar. Aquela que sempre sonhou com casamento. E depois que a dupla "Carol e Jana" voltou a ativa Ana Célia anuncia: "Vou me casar!"
Ana Célia é amiga de infância de Jana, e se tornou amiga de Carol por intermédio dela. Jana ficou encarregada de arrumar uma despedida de solteira memorável.

Jana é uma mulher inusitada:  atriz, performática e já frequentou aulas de circo.  Maluca de carteirinha,  idealizou uma festa em um motel para 25 meninas, com direito a go go boys, muita birita e fantasia. Mas pra ser promoter são necessárias reuniões. Marcou uma reunião no motel um dia a noite e adivinha quem ela arrastou? A pobre da Carol.

O motel era no bairro do ex de Carol, mas o assunto já era superado. Rezava a lenda que o rapaz já tinha refeito a vida dele ao lado de outra muchacha, assim como Aroldo também já tinha outro par. Homem nunca consegue ficar sozinho!

As duas chegaram no motel, com as janelas baixas, pois estavam fumando... Nada as preocupavam, os rótulos da sociedade eram coisas banais. Eram mulheres modernas e bem resolvidas com sua sexualidade. A situação era divertida e elas riam da possibilidade de serem confundida com um casal de lésbicas.
Chegaram na recepção e foram aconselhadas a esperar o gerente na sala de espera do motel, sentadas no sofazinho. Elas ficaram lá conversando, rindo, lendo revistas, como se estivessem em uma casa de chá.

Aí aconteceu o inusitado: Quem adentra na sala acompanhado de seu novo par? Gabriel...
Quando ele avistou a dupla, não titubeou e falou:
"Eu sabia que vocês eram sujas, mas não sabia que eram tanto!" e um barraco foi formado da recepção.
"Suas sapatões! Coladoras de velcro!"
Jana revoltada responde: "Ah, seu mauricinho escroto, vá se fuder!"
Carol revoltada diz: "Eu não te devo satisfações, o relacionamento já acabou!"
A mona "namorada" perguntava: "O que está acontecendo?"
A recepcionista informava: "Se continuar o barraco, vou ter que chamar o segurança!"
Gabrielzinho pegou o rádio e conectou Aroldo: "Aroldo, aquelas duas vadias que acabaram com a nossa vida são duas sapatões...Estão aqui no Motel juntas...Estou aqui na sala de espera, olhando pra cara das duas..."
Aí Jana retrucou: "Manda este viadinho nordestino tomar no cu..."
Aroldo gritava do rádio de Biel, em viva voz: "Elas duas sempre foram amantes! Eu desconfiava!"
Foi um rebuliço...
Para salvação das duas, chega o esperado gerente do hotel,  e sem explicações, elas entraram com ele elevador adentro. Dando tchauzinho de miss imaginário pro babaquinha, com o rádio na mão e seu novo par com olhos arregalados...
Como deve ter sido a noite de Biel e Aroldinho do Dique Tororó, imaginando aquele menáge a trois?
No Facebook de Aroldinho, que é carente e posta TUDO que acontece na vida dele na Internet, a seguinte mensagem no mural: "A gente nunca imagina o que uma pessoa é capaz de fazer. Que bom que me livrei daquela suja!"

E no final, todo mundo aprendeu que tem brincadeiras que não são apropriadas pra crianças e que pedofilia emocional não é uma boa saída pra mulheres bem resolvidas...